RETROSPECTIVA 2017

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Mais uma temporada chega ao fim. 2017 foi um ano bastante movimentado no mundo do automobilismo, com diversas novidades, surpresas, alegrias, decepções e disputas que marcaram o ano. Todos os grandes momentos das principais categorias do Brasil e do mundo serão relembrados pelo Cockpit Sport na retrospectiva do automobilismo.

Bottas na Mercedes; Massa na Williams

FOTO: Reprodução/F1 Fansite
O anúncio da aposentadoria de Nico Rosberg no final de 2016 pegou a todos de surpresa. A equipe Mercedes precisou correr atrás de um piloto para substituir o campeão em um momento onde quase todos os pilotos já haviam fechado contrato para 2017. O primeiro veto ao time foi da Renault, impedindo que Nico Hülkenberg deixasse a equipe francesa.

Diversos nomes foram especulados, como Pascal Wehrlein, Esteban Ocon e Fernando Alonso, mas o felizardo foi Valtteri Bottas. O finlandês e sua equipe, a Williams, entraram em um acordo para que o piloto se tornasse o novo companheiro de Lewis Hamilton.

A parceria entre os dois transparece um clima de tranquilidade dentro da equipe. Enquanto o clima, no time, era de tensão desde que a Mercedes passou a dominar o mundial de Fórmula 1, com Bottas a relação entre os dois pilotos é de amizade e cooperação. Ao longo da temporada, ambos alternaram as posições em algumas oportunidades para beneficiar o outro. E o resultado disto foi o quarto título de construtores para a flecha prateada.

Resolvido o problema na Mercedes, a "batata quente" ficou esquentando nas mãos da equipe Williams, que precisava de um piloto experiente para desenvolver o carro e ser tutor de Lance Stroll, estreante, e com 25 anos ou mais, para atender aos requisitos da marca de bebidas que patrocina o time. A solução encontrada foi tirar Felipe Massa de sua aposentadoria, anunciada meses antes. Massa correu toda a temporada e, agora, anunciou sua aposentadoria definitiva, deixando o Brasil sem representante na Fórmula 1 desde 1969.

O fim da categoria

Última corrida da Fórmula Truck
FOTO: Rodrigo A. Ruiz
A categoria mais popular do Brasil chegou ao fim. Após uma debandada dos principais pilotos e equipes, a Fórmula Truck não conseguiu se sustentar com apenas oito caminhões no grid e encerrou as atividades após a etapa de Londrina. O amadorismo e a falta dos grandes nomes fizeram com que o público se voltasse para a Copa Truck.

A nova competição de caminhões ganhou espaço na tv fechada logo em sua primeira temporada, 2017. O campeonato é formado por copas regionais onde cada região define um campeão. Em 2018, em São Paulo, haverá a Grande Final, a chamada copa das copas.

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A falta de pilotos também colocou um ponto final na Wolrd Series V8 3.5. A categoria veio perdendo força desde que deixou de ser sustentada pela Renault. O último campeão da categoria foi Pietro Fittipaldi. De Lotus, o brasileiro venceu seis de dezoito corridas que serviram como suporte para o Mundial de Endurance.

Na Europa, o Campeonato Europeu de Turismo encerrou suas atividades. A competição dará espaço para a categoria mãe, o Campeonato Mundial de Turismo, mas com outro nome. A fusão do WTCC com o TCR forma o WTCR. Serão três corridas em cada etapa ao redor do mundo.

O drama de Wehrlein

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O piloto Pascal Wehrlein foi, ao lado de Sebastian Vettel, representante da Alemanha na Race of Champions, que aconteceu em Miami, nos Estados Unidos. No sábado, enquanto disputava contra Felipe Massa, o campeão do DTM capotou o carro mas saiu caminhando. Por recomendações, foi levado ao hospital e foi constatada uma séria lesão no pescoço, o que poderia ter encerrado sua carreira no automobilismo.

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Pascal Wehrlein não participou da copa das nações, no domingo seguinte. Também ficou fora de uma das baterias de testes de pré temporada da Fórmula 1 e não participou das duas primeiras etapas da temporada 2017, na Austrália e na China, sendo substituído pelo italiano Antonio Giovinazzi.

A Corrida dos Campeões contou com a participação de grandes nomes do automobilismo mundial, como Sebastian Vettel, Tom Kristensen e Felipe Massa, e do automobilismo americano, como os irmão Kyle e Kurt Busch e Ryan Hunter-Reay. O campeão da ROC foi Juan Pablo Montoya, duas vezes vencedor das 500 Milhas de Indianápolis, que superou Tom Kristensen, nove vezes vencedor das 24 Horas de Le Mans. Já a copa das nações foi vencida pela Alemanha, mesmo com a ausência de Wehrlein.

O drama de Bourdais

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Após um início de temporada bem acima do esperado, Sebastien Bourdais acabou ficando afastado da IndyCar para se recuperar do acidente que sofreu na qualificação para as 500 Milhas de Indianapolis. O francês perdeu o controle de seu carro e bateu forte no muro. Com o impacto, o piloto da Dale Coyne sofreu fraturas na pélvis e no quadril e precisou passar por uma cirurgia. Recuperado, Bourdais voltou ao cockpit na etapa de Gateway, onde cruzou a linha de chegada na 10ª posição.

Novos caminhos

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Após ficar sem espaço na Fórmula 1, Felipe Nasr terá trabalho dobrado em 2018. O brasileiro vai participar da SportsCar, campeonato de endurance dos Estados Unidos, e da Stock Car, principal categoria do Brasil. Nasr vai correr na equipe RCM, atual campeã, ao lado de Daniel Serra e Max Wilson, que renovaram contrato, e Bruno Baptista, que deixa a GP3, categoria de acesso à Fórmula 1.

Quem também estará migrando para a Stock Car é Nelson Piquet Jr. O campeão da Fórmula E vai dividir as atenções entre a categoria nacional e o campeonato de carros elétricos. Nelsinho assinou contrato com a Full Time e será companheiro de equipe de Rubens Barrichello, substituindo Allam Khodair.

FOTO: Richard Dole
Já Helio Castroneves deixa a Fórmula Indy, onde estava há 20 anos, para encabeçar o projeto da Acura no SportsCar. A montadora japonesa firmou uma parceria com a Penske, equipe de Helinho na Indy. Mesmo fora da categoria de monopostos, brasileiro vai participar das 500 Milhas de Indianapolis, em busca de sua quarta vitória na principal prova do automobilismo mundial.

Como já havia sido previsto pelo Cockpit Sport, Augusto Farfus irá participar da super temporada do Mundial de Endurance em 2018/19. O brasileiro vai correr pela BMW na categoria GTE Pro e vai dividir as atenções entre o WEC e o DTM, categoria de carros de turismo da Alemanha.

Mercado de pilotos

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O mercado de pilotos para 2018 já está bastante adiantado. Na Fórmula 1, a única vaga aberta é na equipe Williams. O companheiro de equipe de Lance Stroll deve ser anunciado em janeiro devido a um impasse financeiro. Robert Kubica estava encaminhado para fazer seu retorno à categoria após um acidente que quase tirou sua vida no Rally de Monte Carlo, em 2011, mas, surgiu Sergey Sirotkin, que foi bem nos testes em Abu Dhabi e traz muito dinheiro de patrocinadores russos.

Na Stock Car, muitas mudanças estão ocorrendo. Além dos novos nomes, outros já conhecidos da categoria nacional estão trocando de garagem. Allam Khodair deixa a Full Time para correr na Blau Motorsport, ao lado de César Ramos. Lucas Foresti também deixa a equipe de Maurício Ferreira para se juntar a Felipe Fraga, Cacá Bueno e Marcos Gomes na Cimed Racing.

Tuka Rocha deixa a RCM para se aventurar na Vogel, que vem numa acendente na Stock Car. Ele será companheiro de Gabriel Casagrande, já que Guilherme Salas troca de time. Além do paulista, a equipe Hot Car fechou contrato também com Guga Lima.

Tony testando novo carro em Sebring
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Na Indy, Robert Wickens fará sua estreia na Schmidt Peterson, ao lado de James Hinchcliffe, formando um time 100% canadense. Já a Foyt optou por contratar dois novos pilotos: o experiente Tony Kanaan, que terá o objetivo de reerguer o time, e o estreante Matheus Leist, campeão da Fórmula 3 Inglesa, formando um time 100% brasileiro.

A Chip Ganassi reduz de quatro para dois carros na categoria. Scott Dixon continua e contará com Ed Jones como companheiro de equipe. Os outros dois pilotos, Max Chilton e Charlie Kimball, migram para a Carlin, que fará sua estreia na Fórmula Indy.

Zach Veach foi contratato para substituir Takuma Sato na Andretti. O japonês fechou contrato com a Rahal Letterman após indecisão do time de Mario Andretti na escolha dos motores para 2018.

O halo vem aí

Alfonso Célis Jr - FOTO: Sutton Images
Criticado por não ser esteticamente agradável, a Federação Internacional de Automobilismo anunciou este ano que a Fórmula 1 e a Fórmula 2, categoria de acesso, utilizarão o halo como acessório de segurança para a cabeça dos pilotos. O dispositivo foi testado ao longo do ano e será obrigatório em todos os carros em 2018. Outras proteções foram testadas, como o shield, semelhante aos aviões caças e que será testado na Fórmula Indy durante os testes de pré temporada.

O ano de Daniel Serra

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Talvez nem mesmo os mais otimistas poderiam imaginar os resultados que Daniel Serra iria conquistar em 2017. O brasileiro venceu as 24 Horas de LeMans na categoria GTE Pro, de Aston Martin, ao lado de Jonathan Adam e Darren Turner, após a ultrapassagem de Adam na última volta da prova. Já não bastasse o nome escrito na história de uma das principais provas do automobilismo mundial, Serrinha ainda venceu a Corrida do Milhão, principal prova da Stock Car, e conquistou o título da categoria com um terceiro lugar na última etapa, em São Paulo.

Filho do tricampeão da Stock Car Chico Serra, o brasileiro participou de outras provas no WEC em 2017 mas optou por continuar na categoria nacional em 2018.

Brasil no topo

Nico Prost, Bruno Senna e Julien Canal
FOTO: Reprodução/WEC
Além de Daniel Serra e Pietro Fittipaldi, que tiveram resultados incríveis em 2017, outros pilotos brasileiros têm muito o que comemorar. Sobrinho de Ayrton Senna, Bruno venceu as 6 Horas do Bahrein e conquistou o título de LMP2 no Campeonato Mundial de Endurance, ao lado do francês Julien Canal. Além da última etapa, o brasileiro subiu ao topo do pódio no México, no Japão e na China.

Outro brasileiro que andou bem na LMP2 foi André Negrão. Após deixar a GP2, o piloto paulista subiu ao pódio em cinco das sete etapas que disputou, tendo como melhor resultado a vitória nos Estados Unidos. Nelsinho Piquet, companheiro de equipe de Bruno Senna, conquistou um segundo lugar no Circuito das Américas, e dois terceiros, na China e no Bahrein.

Luis Felipe Derani, considerado a promessa do Brasil no endurance, venceu a etapa de abertura do WEC em Silverstone, na categoria GTE Pro, e foi o segundo colocado nas 24 Horas de Le Mans na mesma categoria. Pipo foi confirmado como piloto titular da Ford Chip Ganassi por toda a temporada 2018/19.

Felipe Drugovich
FOTO: Reprodução/MRF Challenge
Outro piloto que deu o que falar na Europa foi Felipe Drugovich. O jovem de 17 anos encerrou o ano na terceira colocação da Fórmula 4 Alemã, com 236,5 pontos e sete vitórias, além de mais uma vitória na Fórmula 4 Italiana. Participou da etapa final da Fórmula 3 Europeia, em Hockenheim e disputa o MRF Challenge, torneio que acontece entre dezembro e fevereiro na Ásia. O brasileiro é o líder, com oito vitórias em 12 corridas e com uma vantagem de 86 pontos para o vice. A última rodada (composta por quatro corridas) será na Índia, nos dias 2, 3 e 4 de fevereiro.

Victor Franzoni, tido como o futuro do Brasil na Fórmula Indy, fez jus aos fãs e conquistou o título da Pro Mazda, penúltimo degrau antes da principal categoria de monoposto dos Estados Unidos. O brasileiro venceu sete das doze provas, além de ter subido no pódio em todas as etapas da temporada. Quem também dividiu o pódio com ele em algumas oportunidades foi Carlos Cunha Filho.

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E o improvável aconteceu. Após um início de temporada impecável, Sébastien Buemi caminhava para seu segundo título na Fórmula E. Sua ausência nas duas corridas em Nova York poderiam ser a chance do brasileiro Lucas di Grassi o alcançar no campeonato, já que o suíço esteve na Alemanha disputando o WEC, mas seu rival sequer subiu ao pódio. A decisão ficou mesmo na última rodada do campeonato, em Montreal.

Nos treinos livres da corrida 1, já no final, Buemi bateu forte o carro, que precisou ser reconstruído às pressas para a corrida. A troca de bateria o fez largar do fundo do grid mas foi desclassificado ao final da prova por seu carro estar abaixo do peso regulamentado. Na corrida 2, precisou apenas de um sétimo lugar para que Lucas di Grassi se tornasse campeão mundial da terceira etapa da Fórmula E, o segundo brasileiro a conquistar este feito.

A temporada 2017/2018 já começou. Na rodada dupla de abertura, em Hong Kong, Sam Bird e Felix Rosenqvist subiram ao topo do pódio.

O futuro é elétrico

FOTO: Reprodução/Porsche
Em meio às discussões sobre o fim dos carros à combustão, as montadoras europeias já se preparam para o início da era dos carros elétricos. Diversas montadoras vão focar esforços na Fórmula E, desfalcando outras categorias. A Porsche abalou o mundo do automobilismo ao anunciar a saída do WEC, deixando a Toyota como única equipe de fábrica na LMP1. A Mercedes-Benz também chocou ao anunciar a saída do DTM no final de 2018, deixando a principal categoria da Alemanha apenas com Audi e BMW. A categoria de monoposto já conta com a presença de Audi, Renault, Mahindra, DS e BMW no grid.

Jovem campeão

FOTO: Reprodução/NBCSN
Nem mesmo a pressão de estar na principal equipe da IndyCar foi capaz de derrotar o jovem americano Josef Newgarden. De talento incontestável, o piloto de 27 anos conquistou, logo em seu primeiro ano no time de Roger Penske, o seu primeiro título na categoria. Ele derrotou Scott Dixon, da Chip Ganassi, que ficou com terceira posição, e seus companheiros de equipe, Simon Pagenaud, vice, Helio Castroneves e Will Power.

Com quatro vitórias, no Alabama, em Toronto, em Mid-Ohio e em Gateway, Newgarden colocou seu título em cheque ao bater na saída dos boxes em Watkins Glen, penúltima etapa da temporada. Mesmo assim, o piloto do carro número 2 foi campeão com 13 pontos de vantagem.

Duelo de gigantes

Sebastian Vettel e Lewis Hamilton
FOTO: LAT Images
Finalmente a Fórmula 1 viu o duelo entre os dois pilotos que dominaram a categoria nos últimos dez anos. Juntos, Lewis Hamilton e Sebastian Vettel venceram 109 de 208 grandes prêmios desde 2007 (52%). O inglês foi campeão pela McLaren em 2008 e pela Mercedes em 2014 e 2015, enquanto o alemão foi campeão pela Red Bull em 2010, 11, 12 e 13. Agora na Ferrari, o tetracampeão começou a temporada vencendo, na Austrália. Na etapa seguinte, China, o tricampeão empatou. No Bahrein, o piloto do time de Maranello conseguiu abrir uma vantagem em cima do rival.

FOTO: LAT Images
Em uma temporada disputada onde um pequeno erro poderia custar o título, Sebastian Vettel e a Ferrari erraram várias vezes. O primeiro foi na largada do GP da Singapura, com pista molhada, onde Max Verstappen foi espremido pelos dois carros da Ferrari, causando uma colisão. Na Malásia, uma troca de componentes do motor fez com que o alemão largasse do fundo do grid. No Japão, Vettel abandonou após perder potência na unidade motriz ainda nas primeiras voltas. No México, um nono lugar foi suficiente para Lewis Hamilton conquistar seu quarto título. Foi a primeira vez na história da Fórmula 1 que dois tetracampeões mundiais correram juntos, no Brasil e em Abu Dhabi.

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O momento de maior tensão entre os dois foi no Azerbaijão. Antes da relargada após o segundo safety car da prova, Lewis Hamilton, primeiro colocado, não acelerou na saída da curva. Sebastian Vettel, que vinha logo atrás, acelerou e bateu na traseira do inglês. De cabeça quente, o piloto da Ferrari emparelhou com o líder da prova e bateu roda com roda. Vettel foi punido com dez segundos de stop&go mas terminou à frente de Hamilton, que precisou trocar o headrest. A corrida poderia ter vitória de Felipe Massa, não fosse uma quebra em seu amortecedor, já que estava logo atrás dos dois. A vitória ficou com Daniel Ricciardo, da Red Bull.

Alonso na Indy

FOTO: Doug Matthews
Algo inimaginável acabou acontecendo. Após mais um péssimo início de temporada com a Honda, a McLaren promoveu uma parceria com a equipe Andretti e colocou Fernando Alonso para disputar as 500 Milhas de Indianapolis, principal prova do automobilismo mundial. O espanhol, que já venceu o Grande Prêmio de Mônaco, trocou a corrida no principado pelo seu novo objetivo: conquistar a tríplice coroa. Apenas Graham Hill conseguiu este feito, que consiste em vencer as três principais provas do automobilismo mundial (500 Milhas de Indianapolis, 24 Horas de Le Mans e GP de Mônaco).

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O bicampeão de Fórmula 1 fez bonito, se qualificando entre os nove primeiros e ainda liderou várias voltas. A prova foi marcada pelo forte acidente entre Jay Howard e Scott Dixon, que causou uma bandeira vermelha enquanto Alonso liderava. Mesmo não tendo completado a prova por conta de uma quebra no motor, o asturiano espera voltar para vencer a Indy 500. Seu próximo desafio será vencer as 24 Horas de Daytona, no dia 27 de janeiro.

A vitória ficou com Takuma Sato, da Andretti, primeiro japonês a vencer a prova. O brasileiro Helio Castroneves cruzou a linha de chegada em segundo.

2017 chega ao fim. Todos estes momentos marcantes ficarão em nossas lembranças, sempre aguardando por muito mais. O Cockpit Sport deseja um excelente 2018!

Campeões de 2017
Fórmula 1 - Lewis Hamilton
Fórmula 2 - Charles Leclerc
GP3 Series - George Russell
IndyCar - Josef Newgarden
Indy Lights - Kyle Kaiser
Pro Mazda - Victor Franzoni
USF2000 - Oliver Askew
DTM - Rene Rast
Fórmula E - Lucas di Grassi
WEC LMP1 - Timo Bernhard, Earl Bamber e Brendon Hartley
WEC LMP2 - Bruno Senna e Julien Canal
WEC GTE Pro - James Calado e Alessandro Pier Guidi
WEC GTE Am - Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Mathias Lauda
Fórmula 3 Europeia - Lando Norris
Stock Car - Daniel Serra

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